No passado mês de Fevereiro a Academia Cidadã passou a integrar a Plataforma de Direito Humanos em Portugal. Esta Plataforma tem como principal fim “a defesa e promoção dos direitos humanos e a criação de sinergias de trabalho e atuação entre organizações com trabalho ativo na área dos direitos humanos em Portugal, sem que se substitua à ação das mesmas.”.  A PDH conta atualmente com 23 organizações de diferentes áreas de atuação, espalhadas pelo território continental e ilhas.  A defesa dos Direito Humanos é um dos principais temas de preocupação da Academia Cidadã, principalmente num período onde estes estão ainda mais ameaçados. Acreditamos que esta luta, tal como todas as outras, só se faz coletivamente, com organização e cooperação. Esperamos contribuir para o desenvolvimento da Plataforma e para os seus projetos atuais e futuros.

Adesão à Plataforma de Direitos Humanos


Em 2024 a Academia Cidadã foi referida e citada nas seguintes notícias e publicações: 2024-01, Buala: Contra o racismo e a xenofobia, recusamos o silêncio | BUALA  2024-03-08, Esquerda.net: Carta aberta contra ataque de JF Arroios a direitos dos imigrantes com mais de 930 subscrições | Esquerda  2024-05-20, Público: Plataforma Salvar o Clima convoca manifestação para dia 1 de Junho em Portugal | Eleições europeias | PÚBLICO  2024-05-20, SmoothFM: Manifestação pelo clima marcada para 1 de junho em Lisboa  2024-05-20, M80: Manifestação pelo clima marcada para 1 de junho em Lisboa  2024-05-20, Radio Comercial: Manifestação pelo clima marcada para 1 de junho em Lisboa  2024-05-20, RTP / Lusa – Plataforma Salvar o Clima convoca manifestação para alertar eurodeputados  2024-05-31, Público: Lisboa: marcha pelo clima no sábado com europeias no horizonte | Europeias 2024 | PÚBLICO  2024-06-01, Observador: Cerca de cem pessoas marcharam em Lisboa pelo clima. Manifestação contou com a […]

Menções na imprensa em 2024



A Academia Cidadã emite o seguinte direito de resposta, para ser divulgado pelos órgãos de comunicação social que publicaram o referido artigo (Sol / jornal i):  1 – Foi com surpresa que a Associação Academia Cidadã (AC) viu o seu nome e o de um dos seus projetos – Linha Vermelha – referido no artigo acima exposto. O artigo de opinião, mascarado de trabalho jornalístico, é escrito de forma sarcástica, num tom acusatório e conspiratório, que levanta suspeitas e cria confusão sobre os vários coletivos informais e associações referidas. Acresce que a “jornalista” Inês Dória Nóbrega Teotónio Pereira Bourbon Ribeiro nem sequer se dignou a contactar a associação ou o projeto. Bastava-lhe, para isso, ir ao site da Academia Cidadã, onde facilmente encontraria o contacto.  2 – Escrever que a Academia Cidadã é “como um guarda-chuva” de todos os coletivos referidos é mentira. Todas as organizações referidas na “notícia” são independentes […]

Direito de resposta ao artigo “Ativistas portugueses e o dinheiro capitalista que os financia”, publicado a 28 de Outubro de 2024 ...


Manifestações proibidas em nome da “ordem pública” e “segurança”  O European Civic Forum (Forum Cívico Europeu), o Civil Liberties Union for Europe, a CIVICUS, a Rede Europeia contra o Racismo e o Solidar apelam à Comissão Europeia para que aborde ao mais alto nível político as restrições ilegais ao direito à liberdade de reunião pacífica e de expressão impostas pelos Estados-membro desde a dramática escalada de violência em Israel e na Palestina no ano passado.  Um novo relatório, publicado pelo European Civic Forum, demonstra que os governos europeus reprimiram repetidamente indivíduos e organizações que expressaram solidariedade com o povo palestiniano em marchas, manifestações e atividades culturais.  Seis meses após 7 de outubro, o povo na Europa continua a sair às ruas para protestar pacificamente contra a violência, demonstrar solidariedade com as vítimas e apelar ao respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional.  Estes protestos estão a ocorrer num contexto […]

Protestos de solidariedade com o povo palestiniano proibidos em pelo menos 12 países da UE, revela novo relatório



No decorrer da grave crise de habitação que enfrentamos e que não parece ter fim à vista, surgem outras problemáticas associadas aos espaços que usamos para morar.   Quando se fala de habitação, falamos também de redes de apoio, vizinhança e comunidade. Já não se criam os laços que deviam surgir naturalmente pela proximidade e convivência. Os idosos não têm rede de apoio, ficando muitas vezes fechados na solidão da sua casa. Os espaços para crianças, para a cultura e para a socialização não são prioritários em relação à especulação imobiliária. Tudo isto é retirado à população, destruindo, ou não dando oportunidade a construir, comunidade, solidariedade e segurança.  Os espaços culturais e sociais também sofrem com a gentrificação das cidades, acabando por não conseguirem acompanhar o valor das rendas e a consequente não renovação dos contratos. É graças a estes espaços que são possíveis reuniões, conversas e debates sobre diferentes temas. […]

Sem espaços comunitários não há cidade: só há cimento!


As reações aos protestos das ativistas do Climáximo e da Greve Climática Estudantil deviam servir para refletirmos sobre a vida que levamos e o sistema que nos organiza.  Uma das reações mais divulgadas é de uma pessoa que, indignada, disse “Tenho que trabalhar para alimentar os meus filhos”. Tendo em conta que é isso que a maioria da população faz, facilmente qualquer pessoa se identifica com tal desabafo. Será que este tipo de reacção resulta de um grande gosto pelo seu trabalho e pelo prazer de vender o seu tempo para conseguir alimentar os filhos? Ou há aqui uma frustração escondida, que nos afecta a praticamente todos, pela vida quotidiana e custosa que nos obriga a trocar tempo (que podia ser passado com os tais filhos) por dinheiro para os, pelo menos, alimentar?  Existem também reações a defender “outras formas de ação”. Primeiro, já foram feitas e continuam a acontecer […]

Porque nos revoltamos quando nos bloqueiam a estrada?



Caro Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa,Caras e caros deputados à Assembleia da República,  Nas últimas semanas, testemunhámos perplexos uma série de incidentes perturbadores que envolvem detenções arbitrárias, repressão policial dentro de universidades e até mesmo violência física contra ativistas climáticos que têm exercido o seu direito fundamental de manifestação não violenta, consagrado na Constituição Portuguesa no artigo 45º.   A crescente repressão policial, com relatos de detenções prolongadas, táticas intimidatórias e uso excessivo de força, não coloca apenas em risco a integridade física e emocional dos e das ativistas, como também representa uma ameaça à própria essência da democracia, da liberdade de expressão e do direito à manifestação.  É imperativo sublinhar que todas as ações empreendidas pelos ativistas são não violentas sendo sim orientadas para a ação coletiva, com a finalidade de enfrentar a crise climática. Importa lembrar que todas estas ações e exigências se encontram, alinhadas com a […]

Carta aberta pelo fim da repressão policial contra ativistas climáticos 


Projecto ERASMUS+ ; Programa Erasmus+ Ação Chave 1: Mobilidade individual – Educação de adultos Com este projecto realizado durante 2022, a Academia Cidadã desafiou-se a: Este projecto foi realizado no âmbito de Erasmus+ KA1 Adult education staff mobility e em parceria com o Col·lectiu Eco-Actiu. Actividades Efectuadas Curso: Strengthening the Ecology of Social Movements in EuropeDatas: Outubro 2022Descrição: https://ulexproject.org/courses_events/ecology_of_movements-training/ Curso: Integral Activist Training for trainers PlusDatas: Setembro 2022Descrição: https://ulexproject.org/courses_events/integral-activist-training-for-trainers/ Curso: Strategy and narrativeDatas: Novembro 2022Descrição: https://ulexproject.org/courses_events/strategy-training/ Participantes Este projecto permitiu capacitar 10 pessoas. Os participantes foram escolhidos através de um processo de seleção, de acordo com os seguintes Critérios de Seleção: Disseminação e Implementação Cada participante teve como desafio propor o formato de disseminação e implementação das aprendizagens que adquiriu, tendo este que ser aprovado pela gestora do projecto. Alguns exemplos de actividades de disseminação são workshops, skillshares, formações e resumo escrito das aprendizagens. Seleção de participantes A seleção de […]

Erasmus+: Capacitação entre ativistas da Europa



Dos 10 anos de atividade da Academia Cidadã, destacamos o trabalho de sensibilização dos projetos “Conversas #nuncamais” e “Panorama Academia Cidadã”. Conversas #nuncamais: A cada dois meses, na terceira terça-feira, lançámos uma nova pergunta baseada num preconceito veiculado por movimentos de extrema-direita. Refletimos e encontrámos estratégias para desmontar discursos discriminatórios, xenófobos e simplistas. Conversas #nuncamais serviram para valorizar e fortalecer a democracia, identificando e desconstruindo práticas e discursos antidemocráticos. Panorama Academia Cidadã – Boletim informativo publicado de 15 em 15 dias com foco em notícias, comentários, filmes, livros, imagens, eventos, iniciativas, campanha que durou cerca de um ano. Em 2022, no dia 15 de Maio, a Academia Cidadã fez 10 anos e revisitou todas as 16 actividades que fez ao nível de sensibilização, trabalho comunitário, trabalho em rede e de mobilização. Ao longo destes dez anos, a Academia Cidadã envolveu 113 parceiros e as atividades aconteceram em vários países como […]

10 Anos da Academia Cidadã – Sensibilização 2


Dos 10 anos de atividade da Academia Cidadã, destacamos as atividades comunitárias e de mobilização dos projectos “Como okupar um rio” e “Linha Vermelha”. Como Okupar um Rio – Utilizando como estudo de caso o Rio Jamor, este projeto teve como objectivo estudar e desenvolver formas de atuação para que uma comunidade consiga aumentar a sua relação sustentável com o rio, seja nas relações economicas, sociais ou ambientais. Linha Vermelha – O projecto consistiu em tricotar contra as explorações de petróleo e gás em Portugal e pretendia juntar activistas e não activistas pela justiça climática, para tricotar Linhas Vermelhas contra a exploração de combustíveis fósseis em Portugal. Durante quatro anos mais de duas mil pessoas tricotaram 1200 metros de Linha Vermelha e envolveu 46 parceiros de todo o país e alguns internacionais em mais de 100 eventos em todo o país com a excepção da Madeira. O projecto cumpriu totalmente […]

10 Anos da Academia Cidadã – Atividades Comunitárias e Mobilização