Sara Aranha


Muitas foram as ideias e as motivações partilhadas durante os cinco dias do Campus Shifting Baselines, organizado pela European Alternatives. Entre os dias 23 e 27 de Agosto, 80 ativistas de áreas tão diferentes como o artivismo; média independentes; profissionais ligados à área de desenvolvimento e cooperação de comunidades, organizações e grupos; e profissionais ligados aos munícipios, organizações Europeias para cooperação entre países, movimentos urbanos radicais, ou organizações e instituições de desenvolvimento local e trabalho comunitário (novos municipalismos). Depois de chegarmos ao palacete, as boas-vindas foram sem dúvida muitas – uma continuação da viagem desde Berlim, e que nos levou àquele que viria a ser um espaço-incubadora para todos nós. As alternativas Europeias muito diferentes das nossas O primeiro debate teve a forma de Fish-Bowl, onde discutimos aquilo que foi um dos principais focos deste encontro: como promover uma mudança de narrativas para juntos podermos criar uma ideia de Europa […]

Campus Shifting Baselines – o encontro de verão para uma Europa das alternativas


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O processo de sanções tem sido totalmente injustificado e aleatório. A regra dos 3% de défice já foi violada mais de 100 vezes, por vários países. Se não nos manifestarmos, Portugal e Espanha serão os primeiros a sofrer por não a terem cumprido – o que, no caso Português, corresponde aos anos entre 2013 e 2015, período político representado pelo anterior Governo. Governo esse que promoveu austeridade em submissão à própria UE, que afectou pobres, jovens, desempregados, precários, reformados, imigrantes e tantos outros. As sanções a Portugal – medida fortemente apoiada pela Comissão Europeia – e decidida esta terça-feira, em Bruxelas, pelo Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin), são resultado de um medo. O medo de um País que elegeu democraticamente uma maioria parlamentar contrária à austeridade. A decisão dos Britânicos em referendo (resultado de um discurso populista, xenófobo e anti-Europeu, que a extrema-direita constrói aos olhos […]

Manif Anti-Sanções – Por uma União Europeia democrática e sem chantagens!



Os ideais para discutirmos e criarmos alternativas face a questões como a pobreza urbana;  a urgência de planeamentos urbanos mais democráticos e participativos, que respondam de forma mais justa às necessidades dos novos recém-chegados e vítimas de guerra; a construção de espaços públicos mais inclusivos; e os efeitos negativos da gentrificação, foram os temas centrais deste encontro de quatro dias do City Makers Summit, marcado pela companhia de tantos projetos que, dia após dia, fazem a diferença, numa perspetiva local, regional, nacional e internacional.   Os cidadãos-políticos   A ideia de fazer a cidade é sem dúvida um movimento político. Movimento esse que inclui todas as pessoas com vontade de reclamar uma cidade que promova sobretudo ações com mais poder participativo, e que encorajem mudanças no programa urbano e social. Ao reclamarmos o direito ao espaço público (ou aos espaços heterotópicos que Lefebvre aclamava) como uma “estratégia de sobrevivência”, confrontamo-nos […]

Porque a cidade é de quem a quiser