A Academia Cidadã emite o seguinte direito de resposta, para ser divulgado pelos órgãos de comunicação social que publicaram o referido artigo (Sol / jornal i):  1 – Foi com surpresa que a Associação Academia Cidadã (AC) viu o seu nome e o de um dos seus projetos – Linha Vermelha – referido no artigo acima exposto. O artigo de opinião, mascarado de trabalho jornalístico, é escrito de forma sarcástica, num tom acusatório e conspiratório, que levanta suspeitas e cria confusão sobre os vários coletivos informais e associações referidas. Acresce que a “jornalista” Inês Dória Nóbrega Teotónio Pereira Bourbon Ribeiro nem sequer se dignou a contactar a associação ou o projeto. Bastava-lhe, para isso, ir ao site da Academia Cidadã, onde facilmente encontraria o contacto.  2 – Escrever que a Academia Cidadã é “como um guarda-chuva” de todos os coletivos referidos é mentira. Todas as organizações referidas na “notícia” são independentes […]

Direito de resposta ao artigo “Ativistas portugueses e o dinheiro capitalista que os financia”, publicado a 28 de Outubro de 2024 ...


Manifestações proibidas em nome da “ordem pública” e “segurança”  O European Civic Forum (Forum Cívico Europeu), o Civil Liberties Union for Europe, a CIVICUS, a Rede Europeia contra o Racismo e o Solidar apelam à Comissão Europeia para que aborde ao mais alto nível político as restrições ilegais ao direito à liberdade de reunião pacífica e de expressão impostas pelos Estados-membro desde a dramática escalada de violência em Israel e na Palestina no ano passado.  Um novo relatório, publicado pelo European Civic Forum, demonstra que os governos europeus reprimiram repetidamente indivíduos e organizações que expressaram solidariedade com o povo palestiniano em marchas, manifestações e atividades culturais.  Seis meses após 7 de outubro, o povo na Europa continua a sair às ruas para protestar pacificamente contra a violência, demonstrar solidariedade com as vítimas e apelar ao respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional.  Estes protestos estão a ocorrer num contexto […]

Protestos de solidariedade com o povo palestiniano proibidos em pelo menos 12 países da UE, revela novo relatório



No decorrer da grave crise de habitação que enfrentamos e que não parece ter fim à vista, surgem outras problemáticas associadas aos espaços que usamos para morar.   Quando se fala de habitação, falamos também de redes de apoio, vizinhança e comunidade. Já não se criam os laços que deviam surgir naturalmente pela proximidade e convivência. Os idosos não têm rede de apoio, ficando muitas vezes fechados na solidão da sua casa. Os espaços para crianças, para a cultura e para a socialização não são prioritários em relação à especulação imobiliária. Tudo isto é retirado à população, destruindo, ou não dando oportunidade a construir, comunidade, solidariedade e segurança.  Os espaços culturais e sociais também sofrem com a gentrificação das cidades, acabando por não conseguirem acompanhar o valor das rendas e a consequente não renovação dos contratos. É graças a estes espaços que são possíveis reuniões, conversas e debates sobre diferentes temas. […]

Sem espaços comunitários não há cidade: só há cimento!


As reações aos protestos das ativistas do Climáximo e da Greve Climática Estudantil deviam servir para refletirmos sobre a vida que levamos e o sistema que nos organiza.  Uma das reações mais divulgadas é de uma pessoa que, indignada, disse “Tenho que trabalhar para alimentar os meus filhos”. Tendo em conta que é isso que a maioria da população faz, facilmente qualquer pessoa se identifica com tal desabafo. Será que este tipo de reacção resulta de um grande gosto pelo seu trabalho e pelo prazer de vender o seu tempo para conseguir alimentar os filhos? Ou há aqui uma frustração escondida, que nos afecta a praticamente todos, pela vida quotidiana e custosa que nos obriga a trocar tempo (que podia ser passado com os tais filhos) por dinheiro para os, pelo menos, alimentar?  Existem também reações a defender “outras formas de ação”. Primeiro, já foram feitas e continuam a acontecer […]

Porque nos revoltamos quando nos bloqueiam a estrada?



Caro Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa,Caras e caros deputados à Assembleia da República,  Nas últimas semanas, testemunhámos perplexos uma série de incidentes perturbadores que envolvem detenções arbitrárias, repressão policial dentro de universidades e até mesmo violência física contra ativistas climáticos que têm exercido o seu direito fundamental de manifestação não violenta, consagrado na Constituição Portuguesa no artigo 45º.   A crescente repressão policial, com relatos de detenções prolongadas, táticas intimidatórias e uso excessivo de força, não coloca apenas em risco a integridade física e emocional dos e das ativistas, como também representa uma ameaça à própria essência da democracia, da liberdade de expressão e do direito à manifestação.  É imperativo sublinhar que todas as ações empreendidas pelos ativistas são não violentas sendo sim orientadas para a ação coletiva, com a finalidade de enfrentar a crise climática. Importa lembrar que todas estas ações e exigências se encontram, alinhadas com a […]

Carta aberta pelo fim da repressão policial contra ativistas climáticos 


Projecto ERASMUS+ ; Programa Erasmus+ Ação Chave 1: Mobilidade individual – Educação de adultos Com este projecto realizado durante 2022, a Academia Cidadã desafiou-se a: Este projecto foi realizado no âmbito de Erasmus+ KA1 Adult education staff mobility e em parceria com o Col·lectiu Eco-Actiu. Actividades Efectuadas Curso: Strengthening the Ecology of Social Movements in EuropeDatas: Outubro 2022Descrição: https://ulexproject.org/courses_events/ecology_of_movements-training/ Curso: Integral Activist Training for trainers PlusDatas: Setembro 2022Descrição: https://ulexproject.org/courses_events/integral-activist-training-for-trainers/ Curso: Strategy and narrativeDatas: Novembro 2022Descrição: https://ulexproject.org/courses_events/strategy-training/ Participantes Este projecto permitiu capacitar 10 pessoas. Os participantes foram escolhidos através de um processo de seleção, de acordo com os seguintes Critérios de Seleção: Disseminação e Implementação Cada participante teve como desafio propor o formato de disseminação e implementação das aprendizagens que adquiriu, tendo este que ser aprovado pela gestora do projecto. Alguns exemplos de actividades de disseminação são workshops, skillshares, formações e resumo escrito das aprendizagens. Seleção de participantes A seleção de […]

Erasmus+: Capacitação entre ativistas da Europa



Dos 10 anos de atividade da Academia Cidadã, destacamos o trabalho de sensibilização dos projetos “Conversas #nuncamais” e “Panorama Academia Cidadã”. Conversas #nuncamais: A cada dois meses, na terceira terça-feira, lançámos uma nova pergunta baseada num preconceito veiculado por movimentos de extrema-direita. Refletimos e encontrámos estratégias para desmontar discursos discriminatórios, xenófobos e simplistas. Conversas #nuncamais serviram para valorizar e fortalecer a democracia, identificando e desconstruindo práticas e discursos antidemocráticos. Panorama Academia Cidadã – Boletim informativo publicado de 15 em 15 dias com foco em notícias, comentários, filmes, livros, imagens, eventos, iniciativas, campanha que durou cerca de um ano. Em 2022, no dia 15 de Maio, a Academia Cidadã fez 10 anos e revisitou todas as 16 actividades que fez ao nível de sensibilização, trabalho comunitário, trabalho em rede e de mobilização. Ao longo destes dez anos, a Academia Cidadã envolveu 113 parceiros e as atividades aconteceram em vários países como […]

10 Anos da Academia Cidadã – Sensibilização 2


Dos 10 anos de atividade da Academia Cidadã, destacamos as atividades comunitárias e de mobilização dos projectos “Como okupar um rio” e “Linha Vermelha”. Como Okupar um Rio – Utilizando como estudo de caso o Rio Jamor, este projeto teve como objectivo estudar e desenvolver formas de atuação para que uma comunidade consiga aumentar a sua relação sustentável com o rio, seja nas relações economicas, sociais ou ambientais. Linha Vermelha – O projecto consistiu em tricotar contra as explorações de petróleo e gás em Portugal e pretendia juntar activistas e não activistas pela justiça climática, para tricotar Linhas Vermelhas contra a exploração de combustíveis fósseis em Portugal. Durante quatro anos mais de duas mil pessoas tricotaram 1200 metros de Linha Vermelha e envolveu 46 parceiros de todo o país e alguns internacionais em mais de 100 eventos em todo o país com a excepção da Madeira. O projecto cumpriu totalmente […]

10 Anos da Academia Cidadã – Atividades Comunitárias e Mobilização



Dos 10 anos de atividade da Academia Cidadã, destacamos as atividades comunitárias dos projectos “Bola Colorida”, “Outros campeonatos” e “Mapa do mundo reinventado”. Bola Colorida – Projeto de intervenção comunitária, envolvendo jovens dos 6 aos 30 anos em situação de vulnerabilidade social, que utilizou o futebol de rua como forma de integração. Foram realizados 256 treinos nos bairros da Horta Nova e da Cabrinha, 38 ações para a interculturalidade e vários jogos, torneios e formações teóricas de futebol de rua. O principal parceiro foi a Associação Nacional de Futebol de Rua. Outros Campeonatos – Projeto de capacitação comunitária no bairro onde a AC está sediada, a Quinta do Cabrinha. Utilizou o futebol de rua e o turismo sustentável para alcançar três objetivos: construção de comunidade, valorização do espaço público e abertura da comunidade à envolvente. O projecto envolveu vários parceiros – Junta de Freguesia de Alcântara, a Associação Nacional de […]

10 Anos da Academia Cidadã – Atividades Comunitárias


Dos 10 anos de atividade da Academia Cidadã, destacamos o trabalho em rede na área do “Direito à habitação”, na “Marcha do orgulho LGBTI+ de Lisboa” e no “Forum Cívico Europeu”. Direito à habitação – Cities in transition e movimento “Morar em Lisboa” – O projecto “Cities in transition” baseou-se em tocas de experiências sobre iniciativas de base local, entre as entidades parceiras do projeto, organizações oriundas de cinco cidades europeias: Amesterdão, Bucareste, Berlim, Londres e Lisboa, que tiveram lugar em Amesterdão e Bucareste. O movimento “morar em lisboa” teve a participação da Academia Cidadã durante 3 anos, envolveu mais de trinta associações e mais de uma dezena de investigadores de várias áreas contribuiu decisivamente para colocar o direito à habitação e o direito à cidade na agenda da comunicação social e dos órgãos do poder levando à criação da Secretaria de Estado da Habitação e à elaboração da Lei […]

10 Anos da Academia Cidadã – Trabalho em Rede 2