A campanha Empregos para o Clima visa combater a precariedade laboral e climática e lutar por um mundo socialmente justo e ambientalmente são. A campanha propõe realizar esta transformação através da criação de emprego público digno e estável em setores estratégicos, para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa na atmosfera.
Verificamos que o aquecimento global causa impactos desiguais e socialmente injustos, afetando sobretudo as populações mais vulneráveis, excluídas, e precárias, e salientamos a forte recomendação, expressa no mesmo relatório, de que os governos tomem medidas concertadas e imediatas para reduzir significativamente as emissões de gases de efeito de estufa, para evitar uma subida catastrófica na temperatura global até ao fim do século.
Assim sendo, e tendo em vista os claros indícios de que o aquecimento global afeta já padrões climáticos por todo o planeta, é com grande desilusão que observamos não se ter chegado ainda a um acordo internacional vinculativo para limitar as emissões, e continuarem a ser implementadas políticas energéticas envolvendo a queima de combustíveis fósseis em grande escala.
Acreditamos que é preciso exercer pressão sobre os governos, incluindo por parte das organizações sindicais, ambientais, cívicas e políticas para que esta situação seja retificada. Acreditamos ainda que medidas como as propostas no relatório “Empregos para o Clima em Portugal” não só reduzirão as emissões de gases de efeito de estufa, como funcionarão também como estímulo económico e social, redistribuindo riqueza e fomentando alternativas sustentáveis à austeridade.
Por tudo isto e porque o planeta e as pessoas têm que estar acima dos lucros, apoiamos esta campanha mundial que é representada em Portugal, pelo Climáximo.