O processo de sanções tem sido totalmente injustificado e aleatório.
A regra dos 3% de défice já foi violada mais de 100 vezes, por vários países. Se não nos manifestarmos, Portugal e Espanha serão os primeiros a sofrer por não a terem cumprido – o que, no caso Português, corresponde aos anos entre 2013 e 2015, período político representado pelo anterior Governo. Governo esse que promoveu austeridade em submissão à própria UE, que afectou pobres, jovens, desempregados, precários, reformados, imigrantes e tantos outros.
As sanções a Portugal – medida fortemente apoiada pela Comissão Europeia – e decidida esta terça-feira, em Bruxelas, pelo Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin), são resultado de um medo. O medo de um País que elegeu democraticamente uma maioria parlamentar contrária à austeridade.
A decisão dos Britânicos em referendo (resultado de um discurso populista, xenófobo e anti-Europeu, que a extrema-direita constrói aos olhos de uma UE segregada); a crise financeira; a falta de legitimidade democrática das instituições europeias não-eleitas e até de legalidade (por exemplo, o “Eurogrupo” não está previsto em qualquer tratado); a corrupção e; sobretudo, mais medidas de austeridade exigidas sob ameaça de sanções, são motivos para convocarmos esta Manifestação – movimento para apoiar uma nova agenda europeia, longe do trajecto que tanto desemprego, precariedade, exclusão e pobreza tem criado!
Traz contigo a tua história. Não podemos deixar que as políticas actuais da UE e da zona Euro continuem a hipotecar de forma discriminatória o futuro dos países mais frágeis.
Vem reclamar uma Europa diferente, mais cooperativa, democrática e inclusiva. Junta-te à
Manif Anti-Sanções – Por uma União Europeia democrática e sem chantagens!
24 de Setembro, às 15H
LISBOA: da representação da UE (Largo Jean Monnet) para a Liberdade (Av. da) | evento no facebook
Outros locais já confirmados:
BRAGA: Praça da República | evento no facebook
PORTO: Avenida dos Aliados | evento no facebook
Mobiliza-te!
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Olá Alexandra,
Obrigada pela crítica, que consideramos construtiva.
Perguntamos apenas se “Geração à Rasca” ou “Que se lixe a troika” não tiveram credibilidade suficiente para serem bem sucedidos? A fórmula é a mesma! 😉