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Público, 13 de Maio de 2018 “Movimento das praças” ou “novos novos movimentos sociais”. Seja qual for o nome que se lhe dê, algo de novo aconteceu nesta década, um novo ciclo de protestos herdeiro do Maio de 68, mas distinto dele. Sistemas partidários foram estilhaçados, novas soluções governativas encontradas. “O Manifestante” veio para ficar? Maio de 1968, Paris: “Sejam realistas, exijam o impossível.” Março de 2011, Lisboa: “Inevitável é a tua tia.” O Maio de 68 morreu ou está mais presente do que nunca como referência? Nunca teve a importância que muitos lhe atribuíram? Hoje, revoltamo-nos mais ou menos? Há 50 anos exigíamos direitos cívicos e agora só nos manifestamos por questões materiais? O que nos revolta faz-nos sair à rua ou grande parte do activismo social acontece online? As respostas não são consensuais. Se ainda há muitos que na academia se dedicam aos “longos anos 60” e ao […]