Yearly Archives: 2018


A Natália é a pessoa que desde o início tem estado presente neste projeto. Foi ela que, nas primeiras incursões que realizamos, pacientemente nos explicou tudo acerca de como e onde o Jamor se forma; a importância do rio para a região, no passado e hoje em dia; quais as melhores pessoas para conversar, a fim de obter mais informações sobre a história do rio. E acompanhou o projeto sempre de forma bastante próxima, através dos muitos contactos pessoais que tivemos, ou através dos meios digitais. A Natália é, sem dúvida, uma figura chave do Como okupar um rio.   Foi por isso que a entrevista que lhe fizemos naquela solarenga tarde de novembro foi tão simples de fazer, e, sobretudo, prazenteira. Com apenas algumas perguntas, conseguimos organizar num único discurso todas as informações preciosas que ela nos havia dado ao longo deste tempo todo. Para além da entrevista, ainda […]

Diário de Bordo I Dia 13 I Como okupar um rio


2017, um ano memorável em que fizemos ouvir a voz dos cidadãos e contribuímos decisivamente para colocar o direito à habitação e o direito à cidade na agenda da  comunicação social e dos órgãos  do poder levando à criação da Secretaria de Estado da Habitação e à elaboração da Lei de Bases sobre a Habitação. muito mais está por fazer pois o que o Governo e o Parlamento anunciam não dá resposta à especulação nem põe fim aos despejos. muito mais está por fazer, pois prossegue a reconfiguração da cidade, como  parque turístico e parque imobiliário. apoiámos e continuaremos a apoiar cidadãos e organizações que no terreno sustentam a luta dos moradores pelo direito à habitação e a luta  contra os despejos, com destaque para os moradores da Rua dos Lagares.   Lançámos a petição “Carta Aberta: Morar em Lisboa” e o blogue moraremlisboa.org   Encontrámo-nos com representantes eleitos e […]

O ano em que a cidadania forçou o Estado a pensar a habitação



A campanha Empregos para o Clima visa combater a precariedade laboral e climática e lutar por um mundo socialmente justo e ambientalmente são. A campanha propõe realizar esta transformação através da criação de emprego público digno e estável em setores estratégicos, para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa na atmosfera. Verificamos que o aquecimento global causa impactos desiguais e socialmente injustos, afetando sobretudo as populações mais vulneráveis, excluídas, e precárias, e salientamos a forte recomendação, expressa no mesmo relatório, de que os governos tomem medidas concertadas e imediatas para reduzir significativamente as emissões de gases de efeito de estufa, para evitar uma subida catastrófica na temperatura global até ao fim do século. Assim sendo, e tendo em vista os claros indícios de que o aquecimento global afeta já padrões climáticos por todo o planeta, é com grande desilusão que observamos não se ter chegado ainda a um […]

A Academia Cidadã apoia a campanha Empregos para o Clima