Quando há três anos visitei Bucareste, ganhei uma impressão pouco favorável acerca da cidade. Pareceu-me cinzenta, e as ruas, os edifícios, as pessoas também eram cinzentas – como se carregassem sobre si o fardo do passado totalitário, 70 anos de ditadura soviética não haviam ficado definitivamente para trás. Talvez por isso a nova visita que fiz à cidade, nos passados 9 a 12 de Junho, me tenha causado tanta surpresa. Tratou-se de uma visita de campo, no âmbito do projeto New Europe – Cities in Transition, com o objetivo de visitar projetos de base local que promovam a cidade enquanto espaço de inclusão, sustentabilidade e participação. Fomos acolhidos por membros da Zeppelin e, para além da Academia Cidadã, estiveram presentes organizações de Berlim (Mörchenpaprk), de Londres (Paddington Development Trust) e de Amesterdão (Pakhuis de Zwijger). Três dias chegaram para perceber como Bucareste havia radicalmente mudado durante os últimos três anos. […]