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Movimento popular pede aos governantes para limitar preços do arrendamento em Lisboa
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A "drástica" subida das rendas das casas em Lisboa está a gerar uma onda de contestação, cada vez maior, junto da sociedade civil e não só. Um conjunto de cidadãos e de 20 organizações criou o movimento “Morar em Lisboa” e escreveu uma carta aberta aos governantes a pedir “a adoção urgente de uma política nacional e municipal de habitação, que favoreça e dinamize o arrendamento, público e privado, com direitos e deveres, com segurança e estabilidade”, entre outros. 

Subscrita por entidades como a Associação dos Inquilinos Lisbonenses, a Associação de Moradores do Bairro Alto ou a Associação do Património e da População de Alfama, a iniciativa conta ainda com o apoio de individualidades da área da investigação, arquitetura, geografia e sociologia. E o número de assinaturas da petição, divulgada nas redes sociais e que pode ser assinada online, continua a aumentar somando mais de mil até à data..

Em concreto, o onbjetivo do movimento “Morar em Lisboa” é travar a “drástica subida dos valores do arrendamento de habitação”, que a cidade de Lisboa viveu nos últimos anos e que “levou à expulsão de população das áreas mais centrais da cidade”, que tornou “o acesso à habitação em Lisboa um privilégio de poucos e um direito praticamente inacessível às famílias portuguesas”.

Os signatários garantem que estão “empenhados na intervenção cívica, na discussão e elaboração de propostas com vista a uma política pública transparente e colaborativa, acompanhada e participada pelos cidadãos, e a criar uma plataforma com vista a juntar vontades, ideias e dinâmicas” que solucionem o problema do arrendamento.

Governo de Barcelona cria índice para limitar subidas

Esta é uma situação que não se está a viver apenas em Lisboa. No país vizinho, hoje mesmo ficou a saber-se que o Governo da Catalunha - onde está Barcelona - decidiu criar um índice para controlar a subida dos preços dos arrendamentos, depois de constatar uma alta subida de preços em 2016. No ano passado, as rendas subiram 26,8% interanuais, chegando a 13,3 o metro quadrado.

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